sexta-feira, 25 de abril de 2008

A criança não é um adulto em miniatura...

Isso todo mundo sabe. Será que sabe mesmo? Este é um conceito fácil de ser aceito, mas difícil de ser posto em prática. Crianças não chegam com manual de instruções (que pena, não é mesmo?).
Você sabia que a criança:
- Tem o campo de visão mais estreito do que o do adulto e confunde “ver” com “ser visto” (a criança cobre seu rosto e acha que ninguém a vê)?
- Não detecta facilmente de onde provêm os sons e se distrai facilmente com eles (parando, inclusive, de mamar para prestar atenção no que a rodeia)?
- Procura sempre satisfazer, antes de tudo, suas necessidades? Atrás de uma bola vem sempre uma criança ... que não dá atenção a mais nada, dominada por impulsos irresistíveis que a fazem esquecer de tudo, especialmente dos riscos.
- Procura imitar sempre os adultos, não importando se são coisas “boas ou ruins”, porque se espelha neles (especialmente em seus pais) para aprender como deve agir?
E isso vale, não só para as características comportamentais, como também, para questões de seu desenvolvimento físico. Crianças apresentam doenças próprias da infância. Isso deveria ser lógico, mas... temos cada vez mais crianças apresentando doenças de adultos (obesidade, hipertensão, diabetes, problemas de colesterol, triglicérides e outros). Até nesse campo, a criança está “imitando” o adulto.
É importante que os profissionais, que se propõem a cuidar de seus filhos, sejam especializados e habituados a tratar de crianças. E no campo da saúde, o responsável deve ser sempre um Pediatra.
Cada criança é única. E é aí que reside toda a graça e toda a magia da criança. E cada uma delas contém em si um universo próprio, também único. Não há como dissociar cada parte do desenvolvimento de uma criança. Quando está bem, a criança se desenvolve como um todo. Mas quando ela adoece, também adoece como um todo.

Toda criança que adoece pode apresentar falta de apetite, alteração de humor, febre, vômito diarréia, independente de que doença estejamos falando (reação global inespecífica da criança doente). Com o tempo, pude observar, na minha experiência profissional, que isso acontece não só em suas doenças físicas, mas também nas de fundo emocional.
Aí, o homeopata pode ser um especialista de grande valia para acompanhar seu filho neste tumultuado, mas maravilhoso período de sua vida. A homeopatia é uma especialidade médica que busca conhecer e tratar o organismo do indivíduo como um todo, de forma suave, gradual e definitiva, sempre levando em conta as características peculiares de cada um.
Prevenir é melhor que remediar. Pediatria e homeopatia. Esta é uma ótima parceria que ajuda cada criança a crescer e se desenvolver com todo o seu potencial de forma saudável, dentro do seu ritmo próprio, respeitando sua individualidade, sua capacidade e suas limitações.

Dr. Moises Chencinski é médico homeopata e pediatra

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